Fui com William a procura da Casa do Cidadão, precisávamos de novas carteiras de identidade. Nota dez para o serviço, nem parece Serviço Público. Depois de uma hora, recebemos as novas carteiras e sem gastar um tostão.
Mas aconteceu um fato que me fez refletir um pouco. Na recepção, me informei dos documentos necessários e a jovem recepcionista, me perguntou de um jeito engraçado: você é casada no papel? Tentei me conter para não rir. Entreguei minha Certidão de Casamento e enquanto esperava o atendimento, fiquei pensando: sim, sou casada no papel e na igreja mas isso é o que menos importa. Importa o amor, o tesão, a camaradagem, a cumplicidade, o aprendizado, as afinidades, as diferenças, as pazes depois dos desencontros, a lealdade, as alegrias compartilhadas, as lágrimas choradas, as preocupações divididas. Na verdade, pouco precisei desse papel.
Histórias vividas que nunca serão definitivamente escritas, porque eternas.
Mas aconteceu um fato que me fez refletir um pouco. Na recepção, me informei dos documentos necessários e a jovem recepcionista, me perguntou de um jeito engraçado: você é casada no papel? Tentei me conter para não rir. Entreguei minha Certidão de Casamento e enquanto esperava o atendimento, fiquei pensando: sim, sou casada no papel e na igreja mas isso é o que menos importa. Importa o amor, o tesão, a camaradagem, a cumplicidade, o aprendizado, as afinidades, as diferenças, as pazes depois dos desencontros, a lealdade, as alegrias compartilhadas, as lágrimas choradas, as preocupações divididas. Na verdade, pouco precisei desse papel.
Histórias vividas que nunca serão definitivamente escritas, porque eternas.