Fui com William a procura da Casa do Cidadão, precisávamos de novas carteiras de identidade. Nota dez para o serviço, nem parece Serviço Público. Depois de uma hora, recebemos as novas carteiras e sem gastar um tostão.
Mas aconteceu um fato que me fez refletir um pouco. Na recepção, me informei dos documentos necessários e a jovem recepcionista, me perguntou de um jeito engraçado: você é casada no papel? Tentei me conter para não rir. Entreguei minha Certidão de Casamento e enquanto esperava o atendimento, fiquei pensando: sim, sou casada no papel e na igreja mas isso é o que menos importa. Importa o amor, o tesão, a camaradagem, a cumplicidade, o aprendizado, as afinidades, as diferenças, as pazes depois dos desencontros, a lealdade, as alegrias compartilhadas, as lágrimas choradas, as preocupações divididas. Na verdade, pouco precisei desse papel.
Histórias vividas que nunca serão definitivamente escritas, porque eternas.
Mas aconteceu um fato que me fez refletir um pouco. Na recepção, me informei dos documentos necessários e a jovem recepcionista, me perguntou de um jeito engraçado: você é casada no papel? Tentei me conter para não rir. Entreguei minha Certidão de Casamento e enquanto esperava o atendimento, fiquei pensando: sim, sou casada no papel e na igreja mas isso é o que menos importa. Importa o amor, o tesão, a camaradagem, a cumplicidade, o aprendizado, as afinidades, as diferenças, as pazes depois dos desencontros, a lealdade, as alegrias compartilhadas, as lágrimas choradas, as preocupações divididas. Na verdade, pouco precisei desse papel.
Histórias vividas que nunca serão definitivamente escritas, porque eternas.
3 Comments:
Adorei Ritinha, o papel aceita tudo. Imagine se ele tivesse o direito de se recusar, quando o casal nao merecesse.
Te amo.
Jonas
Sim Ritinha, já existem algumas áreas onde o serviço púublico é de boa qualidade. Tenho fé e esperança que estas áreas sejam cada vez mais ampliadas. Quanto ao "papel passado" realmente é uma besteira, mas necessário em algumas ocasiões para evitar os que se aproveitam da boa fé dos outros.
Abraços...Marcelo
Ritinha,
Dificilmente penso e me lembro q o meu amor nao teve registro em papel. Na verdade isso so me ocorre em duas ocasiões: a primeira qdo anualmente preparo meu imposto d erenda e a segunda, quando tenho que preencher cadastros. Na primeira, me enquadro em OUTROS, uma categoria no mínimo engraçada e na segunda, adoto meu estado civil de alma. Definitivamente, casada. Com direito a todos os onus e bonus que esse estado civil incorpora.
De fato, e pensando bem, com papel ou sem papel, o que importa é o registro aqui, nesse cartório erguido no peito.
Te amo. Sempre.
Bjo, Marcia
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