sexta-feira, outubro 26, 2007

Ela briga com o tempo. O tempo, sempre o tempo.
O neto caçula chega bem cedo e precisa da sua supervisão com a nova babá. Sempre rindo, dando cambalhotas na sua cama, querendo ficar de pé, antes mesmo de aprender a engatinhar. Descobrindo o mundo. Lindo, maravilhoso e a deixa sempre muito feliz, seus dias tem sido coloridos, mesmo que à tardinha quando ele volta pra casa, as costas doam e os ombros também. Ele pesa... mas o sono a prepara para o outro dia, e assim ficaremos até dezembro quando a mãe cuidadosa vai ficar de férias do trabalho.

A filha caçula vai casar, ao mesmo tempo em que ela se estressa com tantas coisas para resolver, sente um carinho imenso, em acompanhar a alegria dos dois, um amor escancarado. A cada noite, a olha dormindo e já sabe que, mesmo morando pertinho, vai sentir uma saudade danada das conversas, dos abraços apertados, dos aperreios, do quarto desarrumado. Todos os dias tem histórias pra contar, do trabalho, dos amigos, da rua, do mundo. As duas discutem cada detalhe da festa, da igreja, dos mimos, dos padrinhos, tudo é pensado junto e ela, a noiva, ainda reclama por mais atenção. E assim , os três já trilharam seus caminhos, e ela reza, todas as noites e todas as manhãs, agradecendo a Deus por tantas graças recebidas.

1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

Ah Ritinha ha quanto tempo nao passo aqui...Mas agora q acabou meu sufoco volto a me deliciar com suas historias.
Nem te disse o quanto a felicidade da Mari e a noticia do seu casamento me deixaram feliz. Pois é, vc sabe o quanto ela é querida e especial.Temso gostos, afinidades, prazeres e afetos que a diferença de idade fica completamente sem importancia.
Entendo tanto esse sentimento apertado no peito, essa saudade antecipada, essa vontade de abraço que nao se acaba. Mas é isso minha amiga. So mesmo a alegria e a felicidade dela e a certeza de que ela nào esta pulando sem rede de proteção têm o poder de acalmar e transformar essa dorzinha fina que que nào é tristeza nem sofrimento mas é a vontade que a gente tem de estar junto das crias. Acho que essa é que é verdadeiramente a hora do parto.
Em janeiro estarei lá, abraçando vcs duas brindando a alegria e a felicidade. Esse 2008 promete hein?? Te amo muito,
La Dutra

03 novembro, 2007 19:49  

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