No começo,naturalmente,´
Éramos nós dois comente.
O tempo foi passando...
E a gente foi aumentando.
Flavinho veio na frente,
magro,feio,inteligente.
Passamos a viver assim aquela idade
Em que tudo que nos rodeia é felicidade.
A gente chega em casa,deita no chão,
O filho trepa às costas, ou então,
fica brincando de "dedo-mindim-seu vizim",
ou de " cavalim-cavalim".
... E o tempo foi passando!
E mais gente foi chegando.
De repende, muito apressadinha,
até antes do tempo, vem a Neilinha.
Cara chata, risonha, só alegria,
E um jeito especial de obter o que queria.
Um ano se passara ! Lá vem a Lena,
Fininha,meiga,frágil, um " peso pena".
No começo era chochinha
Parecia que ia ser pequenininha.
Mas quando deu de ficar grandalhona,
Ficou assim, desse tamanho: compridona.
Estudaram todos, felizmente,
enquanto os anos corriam velozmente.
Até que começou a debandada,
naquela mesma ordem de chegada.
O Flávio foi primeiro
Lá se foi morar no estrangeiro.
Depois partiu a Neile, mas nos deixou contente,
porque deixou conosco um pedacinho de gente.
E quando, mais tarde, a Lena bateu asa,
foi que sentimos mais o vazio da casa.
Mas a fossa mesmo só nos atingiu,
Quando o Danico da vovó partiu...
Nunca esqueço o seu olhar de espanto,
porque antes nunca vira do vovô o pranto
Hoje entrei no seu quarto. Sua cama vazia
envolveu-nos todos numa imensa nostalgia.
E agora, no fim, naturalmente,
"Somos nós dois somente"
Tio Firmino escreveu num dia qualquer de saudade.
Éramos nós dois comente.
O tempo foi passando...
E a gente foi aumentando.
Flavinho veio na frente,
magro,feio,inteligente.
Passamos a viver assim aquela idade
Em que tudo que nos rodeia é felicidade.
A gente chega em casa,deita no chão,
O filho trepa às costas, ou então,
fica brincando de "dedo-mindim-seu vizim",
ou de " cavalim-cavalim".
... E o tempo foi passando!
E mais gente foi chegando.
De repende, muito apressadinha,
até antes do tempo, vem a Neilinha.
Cara chata, risonha, só alegria,
E um jeito especial de obter o que queria.
Um ano se passara ! Lá vem a Lena,
Fininha,meiga,frágil, um " peso pena".
No começo era chochinha
Parecia que ia ser pequenininha.
Mas quando deu de ficar grandalhona,
Ficou assim, desse tamanho: compridona.
Estudaram todos, felizmente,
enquanto os anos corriam velozmente.
Até que começou a debandada,
naquela mesma ordem de chegada.
O Flávio foi primeiro
Lá se foi morar no estrangeiro.
Depois partiu a Neile, mas nos deixou contente,
porque deixou conosco um pedacinho de gente.
E quando, mais tarde, a Lena bateu asa,
foi que sentimos mais o vazio da casa.
Mas a fossa mesmo só nos atingiu,
Quando o Danico da vovó partiu...
Nunca esqueço o seu olhar de espanto,
porque antes nunca vira do vovô o pranto
Hoje entrei no seu quarto. Sua cama vazia
envolveu-nos todos numa imensa nostalgia.
E agora, no fim, naturalmente,
"Somos nós dois somente"
Tio Firmino escreveu num dia qualquer de saudade.
8 Comments:
OI Ritinha
Que bonito. Eu queria fazer versos assim, mas não consigo. A vida é assim mesmo. Nascemos sozinhos e sozinhos terminaremos. Mas temos o amor a nos fazer companhia....
Abraços...Marcelo
Tia, esse texto eh a coisa mais lindinha neh? Eu esses dias to empacotando pra fazer mais uma mudanca e achei as cartas que o Vovo Firmino me mandou. Parei, reli todas e chorei de saudade. Se vc estivesse aqui, veria que minha saudade era azul, bem bonita... saudade agradecida de ter tido um avo que transbordava tanto amor, que estava e estah sempre presente, de um jeito ou de outro. Eu sei que vc tb tem muita saudade e eh muito bom reler os textos, rever as fotos, relembrar nossa convivencia tao rica. Obrigada por nos proporcionar esse momento. Beijo grande, com amor da,
Mari
tia, tu é demais!
Um Beijão enorme,
Daniel.
Marcelo querido,
que bom contar com a sua força e alegria. Você pode fazer versos sim, é sou deixar fluir essa sensibilidade .Vou postar um texto que a menina La Dutra escreveu para a Wal nossa amiga. Enquanto
" os botões" estão enferrujados...
vamos ter paciência.
abraços da Ritinha
Mari minha querida,
é assim mesmo: a saudade tem muitos tons e muitas cores. E assim vamos partilhando esses momentos que fazem parte das nossas histórias. Te amo muito e dê um beijão no Gustavo.
tia Rita
Dani meu menino querido,
Ontem lembrei muito de você. Falamos até daquela famosa Escola de Datilografia que o William arranjou para você e o Jonas. Logo você vai saber de uma novidade, mas ainda não posso falar. É boa!
beijo grande da tia que sente muita falta dessa" grande cambada" que mora tão longe.
tia Rita
fiquei aqui pensando como esses sentimentos de perda que tomam conta da gente com a partida dos filhos, sao atemporais. atravessam seculos. e sempre sera assim. não importa a idade deles nem a nossa. a saudade é assim. doída.mesmo sabendo q tem q ser assim, o coração nao resiste. chora.
beeeeeijo querida
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