terça-feira, janeiro 27, 2009

Mônica querida,
como não consegui acessar seus comentários, resolvi postar aqui. Li seus textos e como sempre seu modo de escrever me encanta.
A história da D. Margarida me comoveu, você me fez imaginar cada minuto da cena vivida. E como deve sofrer esta senhora! Engraçado que, na semana passada, Matheus descobriu uma grande borboleta no lustre do quarto, estava lá asas abertas, sem pressa, parada no tempo. Era escura e tinha desenhos nas asas. Vovó, ela está se esquentando, lá fora está frio...Fechei a luz e nossa visitante voou, voou e pousou na cortina branca. No outro dia, Pedro achou que era preciso abrir toda a janela, pois ela precisava reencontrar a natureza. Ficou conosco dois dias e domingo a encontrei na porta do quarto da Mariana e de lá foi embora. Era o dia da volta de Pedro e Matheus para São Paulo. Quando era criança ouvia dizer que as borboletas nos trazem felicidade. Não tinha ainda ouvido a interpretação de D. Margarida, mas hoje ao ler seu post concordei com ela... Será que a borboleta que nos visitou, com suas asas esparramadas, nos falava de uma saudade que iria habitar esta casa pela falta de nossos meninos? Acho até que não parou no quarto da Mari por acaso, ela também sente falta, mesmo dividindo o quarto, suas canetas, seus lápis de cera e o computador... Mas Mônica, a saudade de que fala D. Margarida é diferente, machuca, corrói, endoidece. É aquela do nunca mais ver.

Este texto foi postado em 2003. Coincidência... sábado a noite encontrei uma linda borboleta na parede da sala, eu estava no sofá e ouvia as conversas dos meninos que arrumavam as malas. Imediatamente lembrei deste texto. Ficamos os três conversando até muito tarde. O coração já apertado de saudade. Viajaram cedinho. Muitos abraços e muitos beijos. Me sustentei até a porta do elevador se fechar. Quando fechava a porta a borboleta voou pela sala e foi embora. Coincidência... as lágrimas rolaram fartas e o dia foi longo.

Cada período de ferias é diferente. Nossas conversas são longas e divertidas. Pedro e Matheus crescidos , inquietos, teimosos e extremamente carinhosos. A Mari é uma graça, fala tudo, entende tudo e já quer ser independente. A Loura tem que ter toda a paciência do mundo para administrar essa cambada.








1 Comments:

Anonymous Anônimo said...

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20 janeiro, 2010 09:24  

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