Chegamos em Sobral por volta das 13h. O ônibus teve um problema no ar condicionado e tivemos que esperar o socorro que demorou uma hora. Sem estresse, ficamos em um bar a beira da estrada, conversando amenidades. O atraso e a chuva não permitiram que conhecessémos o Porto do Pecém como estava programado. Éramos cinquenta pessoas, de todas as idades , o mais novo com onze anos e o mais velho com oitenta e três, o Manuelzinho, que participou de toda a programação sem demonstrar nenhum cansaço. O seu Alberto, o motorista foi extremamente cuidadoso e delicado e não tivemos nenhuma insegurança durante toda a viagem. Os guias, o Junior e o JB eram muito alegres e disponíveis todo o tempo. A chuva nos acompanhou até Sobral, e o clima estava ótimo. Depois de um almoço rápido, fomos visitar o Museu D. José Tupinambá da Frota, o Teatro, Arco do Triunfo. Dom José foi o responsável por todas as grandes obras que existem em Sobral, me impressiona a visão e a coragem desse homem. Tianguá nos esperava com uma chuvinha desconfiada. O hotel da Serra Grande , está precisando de melhor atenção, a parte externa está muito bonita com seus imensos jardins, a comida é boa, mas os quartos estão com aquele cheiro danado de mofo. Os alérgicos sofrem. A noite fomos em bandos passear pela cidade. Muito artesanato e muitos pratos típicos. Quando voltamos, o hotel estava naquela animação, havia chegado uma turma de Fortaleza, alunos da Faculdade do Cristhus. Muitos jovens, cantaram e tocaram até tarde, se preocuparam se estavam nos incomodando, que nada, a música era ótima e dormi ao som de MPB. Cedo fomos para São Benedito , visitar a Flora Reijers, plantação de rosas. ´Muita organização, muitas rosas e muito verde. São duzentos e tantos funcionários na sua maioria mulheres. Conhecemos todo o processo, desde as estufas, a colheita, a seleção, até a embalagem para exportação. Como sou uma apaixonada por rosas, amei o passeio e as mulheres da excursão receberam rosas vermelhas também. Em seguida rumamos para a Gruta de Ubajara. A serra está lindíssima, não fizemos o passeio do bondinho, estava muito molhado e já havíamos conhecido a gruta em outra ocasião. Ficamos em Viçosa até o anoitecer, os mais afoitos subiram a escada que dar acesso a Igrejinha do Céu com seus trezentos e tantos degraus. A igreja é muito antiga, muito bonita. Em seu entorno tem várias lojinhas de artesanato e um chocolate quente delicioso preparado por uma jovem bonita e com rosto de felicidade. Todos esperavam o por do sol, mas ele não apareceu e mesmo assim tivemos uma tarde maravilhosa. Chegamos na casa do Seu Alfredo a noitinha, alguns fizeram a degustação de todos os licores e já voltaram mais alegres. Foi uma farra, compramos, petas, geleias de todos os sabores, licores e cachaças envelhecidas. Seu Alfredo é uma figura, sua filha assumiu seu posto com muita competência. Mesmo sem perceber o que se passa ao seu redor, ele toca seu pífaro. As 21h. fomos para a Festa dos anos 60 que estava programada, os jovens da Fic nos acompanharam e tome dança até a madrugada. Me diverti muito com o Hélio e a Ritinha, casal que há tempos a gente não encontrava,nós tinhamos viajado juntos até Montevidéu em uma excurção há bastante tempo. No domingo voltamos a Ubajara, fomos a missa e depois conhecer a feira, alguns compraram mudas de palmeiras e rosas, trouxe lindos cactos, diferentes, que chegaram perfeitos. As nove da noite estavamos em Fortaleza, cansados, mas alegres. O grupo era muito bom, tivemos várias atividades durante o percurso animadas pelos jovens guias. Certamente estaremos em outra programação da AAFEC ( Associação dos Aposentados Fazendários Estaduais do Ceará) tão bem comandada pela presidente Elenilda e seus assessores Najla e Gardner, aproveitando para agradece-los. William é muito festejado pelo grupo dos aposentados e foi convidado a fazer parte do Grupo do Teatro da Associação, dou a maior força.