sábado, janeiro 26, 2008

Os bastidores

Na verdade o casamento da Mari e do João começou no inicio de outubro, quando receberam o apartamento e apressaram o passo. Parecia os aniversários do vovô, quando começava um mês antes da nossa viagem. Muito trabalho e alguns estresses entre nós , que sempre terminavam em beijos e abraços. Aprendemos muito nós duas nesses noventa e alguns dias. João Gabriel é um doce, calmo, não se estressa, não briga, fala baixo, sabe argumentar, paciente e solidário com a sogra. O genro que pedi a Deus. O Samuel e a Margarete foram joias e souberam ter paciência e nos ajudar na caminhada. Acho lindo o amor que une o João, a Sara e o David, é meio parecido com os nossos .três O Jonas e a Loura querendo acompanhar tudo e tome telefonema, a Marianinha sonhando que seria a " pincesa " do casamento da tia Nana e do João. Pedro e Matheus dando as explicações do papel que ela faria no grande dia. Mila muito ocupada com o Lucas e quase todos os dias queria saber o que tínhamos planejado ou resolvido. William era " o socorro " quando discordava de alguma coisa que ela queria, ia por trás e conseguia o aval dele, ele nunca foi só um pai, sempre teve uma dose de avô carinhoso.
A primeira providência foi marcar a data com o Paulo José e para alegria nossa foi marcada no dia em que Jonas e Margarete completariam quatorze anos de casados. Paulo José entrou na ciranda dos preparativos, com muito carinho e disponibilidade. E nos presenteou com seu canto na Igreja. No dia da escolha das músicas da Igreja, foi quase uma festa, todos alegres, Mari, João, Paulo José, Mila e eu. Todos eram noivos e noivas. O convite foi muito curtido e o Alvaro foi muito competente e disponível. Ficou lindo , lindo, a cara dos noivos e recebi muitos telefonemas para falar sobre ele. A entrevista com o Tales, merecia ter sido gravada, depois de uma conversa descontraída, sem pressa, tentando saber como era a Mariana, o que fazia, o que gostava, como era o noivo, o vestido estava escolhido. Foram quatro provas e a cada vez a noiva ficava mais emocionada Na última prova lá estava o Roni com a sua alegria. Fez o cabelo e ficou lindo. Mari gosta muito dele e tem lembranças engraçadas de tantos anos de convivência. Tales nos indicou o Armando para cerimonialista e foi outra maravilha, o Armando é extremamente educado sem ser formal, discreto, paciente, tem muito bom gosto e é disponível. Sua equipe reza na mesma cartilha. A decoração do buffet foi planejada pela Mari, por mim, Margot e Stelinha. Claudemir foi indicado pela Margot para fazer a decoração, teve a maior paciência com todas as " mudanças e sonhos " da Mariana e sempre sorrindo. E as Rosas de Aninha vindas lá da Aratuba, fariam um jardim diferente, pois cheio de carinho presente da sua madrinha Margarida. O primeiro encontro com o Daniel, foi outra surpresa, foi uma conversa leve , solta, alto astral, parecia que já nos conhecíamos, e deu para perceber como era ele. Seu " viajar " no mundo da fotografia. Ele também fotografa " com o coração ". Depois da conversa, falei: Mari ele vai fazer a diferença! Nildinha fez os bem casados mais finos da cidade. Quando ficava acelerada, telefonava para o Juazeiro do Padim Ciço: Maninha venha aqui, é o jeito e nesse período Stelinha veio quatro vezes.
Os padrinhos foram escolhidos com todo carinho e cada um tem uma historinha na vida dos dois. O Haroldo do Alice's foi nota mil e também fez alguns mimos para a Mariana. D. Alice foi muito paciente e disponível. Enfim formamos uma ciranda, onde todos curtiram conosco a alegria do que estava por vir. A turma da Alecrim foi também parte dessa ciranda, com sua energia e bem querer.

2 Comments:

Blogger GVale said...

É nessas horas que eu acredito na perfeição. Mas tremi nas bases quando soube da minha "madrinha" e, por isso, da responsabilidade e do tentar lhe ser à altura... :)

28 janeiro, 2008 12:15  
Anonymous Anônimo said...

eu nao sei o que é mais feliz:se o tempo dos preparativos ou o dia D.ja li e reli esses posts varias vezes e em cada é como se fosse a primeira, me emociono com a delicadeza, com as palavras. fico imaginando daqui ha alguns anos, os filhos da mari e do joão lendo os escritos da vovó sobre o casamento, e depois, os filhos deles, se emocionando com os detalhes e percebendo que a felicidade pode estar nas coisas mais simples, num buquê que veio de longe, nos bem casados feitos e embalados com rendinhas de amor, na escolha das musicas presenteadas e cantadas com o tom forte da amizade e da fé, nas conversas com o costureiro que renderam a visao da noiva mais bela, do encontro com o fotógrafo que transformou imagens em emoçào, enfim, detalhes que marcaram um momento ímpar.
mas nada disso seria assim minha amiga, sem o coração gigante que essa familia tem, sem esse amor desmedido, essa generosidadede sem limite,que eu nem sei onde começa, se na tia rita ou antes dela,mas que se multiplica de geração em geração.
feliz demais por voces. e desejo tudo em dobro pra mari e o joao gabriel, pro jonas e sua trupe do amor, pra mila, pro lucas, pra voce o ze william e pra seus amigos-irmãos que conseguiram fazer desse casamento um brinde a amizade e ao amor.
amo muito vc sabe.
abraço apertado,
marcia

17 fevereiro, 2008 07:23  

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